Presidente Jair Bolsonaro levantou mais uma vez dúvidas sobre a conclusão do inquérito da Polícia Federal apontando que Adélio Bispo agiu sozinho quando o atacou com uma faca durante a campanha eleitoral do ano passado, e afirmou, nesta quarta-feira, que está disposto a conversar com Adélio se ele "abrir o jogo" sobre o crime.
"Ele agora vai para o manicômio, prisão perpétua. Ele tem a chance de falar agora. Eu estou me dispondo a ele, se ele quiser conversar comigo, abrir o jogo, eu vou conversar com ele, com familiar dele. Com advogado não converso", disse o presidente ao sair do Palácio da Alvorada para uma viagem a Anápolis (GO).
A conclusão do inquérito da PF foi de que Adélio agiu por conta própria ao atacar o presidente com uma faca em Juiz de Fora (MG), ainda durante a campanha eleitoral. Laudos psicológicos posteriores apontaram ainda que o homem teria problemas mentais.
Na semana passada, a Justiça decidiu pela condenação de Adélio à internação em uma clínica psiquiátrica. Os advogados de Bolsonaro não recorreram e a sentença foi confirmada. Segundo o próprio presidente, não foi apresentado recurso porque se Adélio fosse julgado por tentativa de homicídio estaria solto em pouco tempo. A sentença de internação não tem prazo e a dispensa é feita depois de avaliações médicas periódicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário