Militantes socialistas de nicolas maduro invadem casas de umbanda, igrejas na Venezuela.
Militantes socialistas invadem centro umbanda igrejas na Venezuela
Apoiadores de Maduro não concordam com críticas dos líderes cristãos, Igreja católica ao presidente
A situação na Venezuela há meses tomou proporções de calamidade nacional. Com a maior parte da população passando fome, até o papa foi chamado para que ele seja o “mediador” nos debates do presidente Nicolás Maduro com a oposição.
Nesta quinta-feira (23), Maduro voltou a dizer que tem mantido contato com o papa, e que Francisco apoia “a paz e o diálogo” no país.
Mas se o pontífice parece demonstrar apoio ao regime ditatorial, a exemplo do que faz com os Castro em Cuba, os padres venezuelanos não pensam assim. Vários deles andaram se manifestando publicamente e nos púlpitos das igrejas sobre a péssima situação em que o país se encontra.
Por causa disso, militantes socialistas invadiram igrejas no domingo, gritando palavras de ordem como “Satanás de batina” e “fascista!” contra os líderes religiosos. Segundo as agências de notícia, cerca de 20 pessoas entraram na igreja de San Pedro Claver, em Maracaibo, gritando “Chávez vive!”.
O catequista Luis Arias, 67 anos, disse que os fiéis que estavam assistindo a missa ficaram com medo de ver o espaço de culto tomado de assalto pelos manifestantes. Em especial por causa das ameaças contra os líderes religiosos.
Um dos invasores, fez um discurso político usando o microfone do púlpito e instou os presentes a não permitir que a Igreja criticasse o governo do presidente Maduro.
O arcebispo Diego Padron, presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, disse que o ataque na igreja de San Pedro Claver não foi um caso isolado. “Deve haver alguma ordem para intimidar a Igreja, para tentar silenciá-la”, disse ele à Reuters. “A retaliação do governo contra as declarações da conferência é intimidação.”
O ex-presidente da Conferência Episcopal, bispo Ovidio Pérez Morales, também se manifestou, criticando a postura do governo e dizendo que a Igreja não pode ficar calada diante dos abusos cometidos contra seus cidadãos. “Moralmente, não posso aceitar a violação dos direitos humanos. Não posso aceitar que o Estado se considere dono das pessoas”, desabafou durante
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